Estive lá. vi com os meus olhos o muro, como vi também a constante vigilância militar.
Não sei se essa paz chegará, mas vi homens humilhados, temerosos, com um nó na garganta, esquivando-se de qualquer pergunta feita sobre Arafat, ícone que passei a admirar desde o dia em que vi o célebre discurso do ramo de oliveira.
Hospedei-me em Belém e de um lado para o outro do muro exibi passaporte, como vi o guia descer em Jerusalém, pois não podia ter acesso a Belém, como também a Jericó.
É uma terra linda, onde a emoção está em cada centímetro de chão.
O terreno é árido, mas as pedras são símbolos que permeiam cada monumento visitado, como elemento fundamental e simbólico das construções. Umas milenares, outras não.
Por que será, então, que o personagem principal dessa terra não pode ser atendido? Ele só pediu que os homens se amassem como a si próprios uns aos outros.
Desejo, sinceramente, que haja a paz naquela terra. Só não sei como o Brasil se legitimaria como intermediário com esse estranho amor por ditaduras, como Cuba, Venezuela e Colômbia, ou pelo radicalismo, como o do Irã.
Pai, eles (no Brasil) não sabem o que fazem! Aliás, eles nem sabem o que dizem.
Um comentário:
Muito bom, é muito complicado administrar um conflito sem compreender as diferenças culturais, nas expectativa que todos absorvam essa estranha democracia (cada vez mais arbitrária) em que vivemos.
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